Apostando no trinômio Boutique, Beleza e Bar, foi inaugurado hoje o Yolo, centro de beleza.
A localização é perfeita para a um Centro desta estirpe: Zona Sul, São Bento, casa de esquina, em frente ao tradicional reduto da boemia classe A, colado à Livraria e Café Floriano, também inaugurada a pouco tempo, às margens da nobre Avenida Cônsul Antônio Cadar.
Isto demonstra a estratégia de empreendimento que escolhe outros à sua volta que agreguem valor comercial. Belo Horizonte precisa de coisas deste tipo para tirar o estigma de pequenos negócios que nunca crescem e que viciam um local e a mente dos outros empreendedores em coisas pequenas.
O incremento do comércio de nível alto traz segurança, mesmo despertando cobiça. O entorno da Avenida Cônsul Antônio Cadar até a Avenida Arthur Bernardes já ganhou novos negócios. As casas abandonadas, de alto potencial comercial estão sendo ocupadas, organizando um Centro Comercial a céu aberto. É o caso da representação de aparelhos para panificadoras e confeitarias Prática, ao lado do Parrila (antigo Frade).
Esta é a direção, para tirar Belo Horizonte da mediocridade. Não estamos mais nos anos 60 nem 70. Foi justamente a economia interna que salvou nosso país do abalo financeiro de 2008. Mas temos que ir muito longe ainda.
Empreendimentos "trifacetados" como o Yolo podem dar ideias para o surgimento de outros polivalentes em outros ramos. O tipo Livraria café fornecido pelo Floriano vem acontecendo a certo tempo. No entanto, os que tendem a ser mais diversificados são o futuro. Se um ramo do negócio enfraquece, os outros podem ser incrementados, tudo a seu tempo.
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