segunda-feira, 18 de julho de 2011

Fechar ou não a Rua Antares

O arruamento de algumas quadras de Belo Horizonte, principalmente na zona montanhosa da região centro-sul de Belo Horizonte é algo característico. Várias ruas terminam no sopé de um morro. Desta forma a rua acaba.

A ocupação desordenada, fenômeno urbano, produz becos que estabelecem uma continuação artificial destes que deviam ser os términos das ruas. A rua urbana, legal,de moradores que pagam impostos, continua no beco ilegal, repleto de gatos de água e de luz, com moradias sem fiscalização e sem construção adequada.

A rua Antares já foi fechada com um muro, mas as inconfessáveis razões de políticos oportunistas fizeram com que ela fosse aberta e o muro derrubado. Pequenos ladrões e a massa de moradores que encontrou neste caminho acesso mais rápido começaram a fluir pelo canal aberto.

De vez em quando um destes pequenos ladrões é executado pelos líderes do morro em sua ilegalidade, pois sua ação atrai a atenção do GEPAR da PM. O pequeno assaltante, arrombador de veículos, é como o escorpião que, munido de seu ferrão (compulsão ao roubo), não consegue parar de inocular seu veneno (roubar).

Acrescente-se a isto o fato de que os habitantes do morro (Beco do Lira), não tendo um domínio social mínimo sobre sua conduta, descem a rua falando alto, mesmo que seja cedo da manhã, horário da justa dormida dos moradores.

É preciso estudar o acesso ao Beco citado, pois os moradores pagam impostos, que indiretamente vão cair nas Bolsas Família de que vivem muitos habitantes do local irregular.

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